domingo, 1 de setembro de 2013

Capítulo 9 - Parte 7

Olá a todos!
Obrigada pelo comentário e por divulgar o blog Amanda. Comento o seu blog amanhã.

Anteriormente:
- Os preços estabilizaram?
Ele a olhou, desconfiado, e disse:
- Tom deve ter-lhe contado tudo, não é mesmo? Papai vai ficar uma fera. Mas como eu poderia saber? Ele não quis se abrir comigo. Imagine que contou tudo para a secretária e para mim não. Não pode nem me culpar, mas adivinhe se não vai fazer isso. Não é justo. Como eu podia imaginar que Sterling ia abrir o bico?
...


- O que é que você e a diretoria estão fazendo? - perguntou Demetria.
Zachary suspirou profundamente.
- Estamos esperando para ver o que acontece. Entramos em contato com os grandes para os tranquilizar, mas a maioria já tinha vendido suas cotas.
- Para Joe Harris?
Zachary ficou roxo.
- Sim - murmurou - Ainda não sabemos qual foi o montante de ações que ele comprou, mas papai não vai gostar nada disso.
Todos tomaram lugar numa das mesas do restaurante e a atmosfera era um misto de apreensão e alivio.
George Smith tinha superado a operação mas, na hora em que saísse do hospital e voltasse ao trabalho, caíria de unhas e dentes sobre o filho. Tom olhou para Zachary.
- Você acha que ajudaria se eu falasse pessoalmente com seu pai, antes que alguém o faça?
- Acho que nada vai adiantar. - disse Zachary com cara de condenado - Ele vai me arrancar a pele!
- Você é um idiota! Bem feito para você. - disse Camilla sem a mínima piedade do irmão.
- Obrigado pelo consolo.
Zachary afundou na cadeira e os seus olhos percorreram o salão do restaurante, parando em algo ou alguém. Demetria viu onde o irmão olhava com tanta atenção. Era Joe. O choque fez com que ela tivesse uma espécie de soluço. Rapidamente desviou os olhos. Mesmo assim, deu tempo para ver que ele estava acompanhado por uma mulher e sentiu uma pontada de ciúme. Nunca tinha visto a mulher. Era magra, loira, pele clara. Tornou a olhar de relance. Dessa vez, pôde reparar que ela tinha a mão apoiada no braço de Joe, sorrindo-lhe de um jeito que denunciava um relacionamento mais íntimo. Camilla não os viu. naquele momento estava falando com Tom sobre apartamentos.
- Quero morar em Londres e um apartamento é mais fácil de conservar do que uma casa.
- Mas Cam... - começou o noivo.
Ela não o deixou falar.
- Não adianta que não vou morar com a sua mãe nem morta! Não dá certo morar com parentes. Você não acha Demi?
- Não me meta nisso!
- Sabe que tenho razão. Todos sabem que esse negócio de morar com a sogra só dá briga. Quero ter meu próprio lar!
- E porque não uma casa? - perguntou Tom cabisbaixo.
- Gosto de apartamentos. São muito mais práticos. - Camilla passou os dedos pelos cabelos.
Os ombros de Tom encolheram. Demetria teve pena mas ele havia se mostrado tão ansioso para casar com Camilla, que tinha feito a própria cama, literalmente falando. Agora teria que deitar nela.
Camilla estava determinada em vencer a luta contra a mãe de Tom.Toda a vez que se mencionava a mãe dele, ela fazia careta.
Demetria estremeceu ao pensar no futuro de Tom, suportando aquelas duas mulheres sempre se atacando. Não deu grande importância à conversa durante o almoço. A única coisa que lhe prendia a atenção era Joe e a sua companheira de mesa. Não os olhava diretamente mas, o tempo todo, sentia a presença dos dois e, mesmo de olhos baixos, podia perceber cada movimento que faziam e captar cada sorriso que a mulher dava a Joe.
Notou também uma certa gravidade na conversa. Joe não sorria. Era ele quem mais falava, inclinado para a moça. Por várias vezes, ela estendeu a mão para tocar-lhe no braço.
Demetria deu um jeito de analisar a outra, desde o vestido até aos brincos. Tinha que reconhecer seu bom gosto. Mas detestou-a.
Percebeu quando ambos se levantaram, prontos para sair.
Camilla deu um ligeiro suspiro.
- Olhe lá, Joe! Joe! Ei, Joe!
"Oh Deus!" - pensou Demetria, amargurada. "Essa desmiolada precisava fazer isso?".
Camilla estava acenando para ele. Demetria rezou para que Joe não lhe desse atenção. Não aguentaria ter aquela mulher a seu lado. Ouviu Joe cumprimentar, friamente.
- Como vai, Camilla?
A voz parecia vir de longe e foi com alívio que Demetria o viu afastar-se.
- Ora, francamente - reclamou Camilla, aborrecida - Ele bem que podia ter vindo até aqui. Quem era aquela que estava com ele? Não é nenhuma maravilha, não acha?
Demetria respirou fundo. Por um instante, imaginou que Joe iria até à mesa deles e sentiu-se morrer diante da possibilidade. Agora, sentia-se morrer por ele não ter se aproximado e saído.
- Café, senhor?
O garçom tinha parado ao lado de Zachary, que pareceu assustar-se com a sua presença.
- Oh sim, obrigado.
Demetria olhou para a figura patética do irmão. Coitado. A vida tinha sido ingrata com ele. Não era culpado de não herdar a mente fria e calculista do pai.
Sorriu para ele.
- Vamos lá, rapaz. Não vai acontecer nada!
- Já aconteceu. - disse Zachary com um fio de voz.

Pronto.

Beijos.

2 comentários:

  1. Adorei o capítulo!!!
    A Demi morrendo de ciumes, mal sabe que é apenas a irmã do Joe haha, bom, era ela né?
    Nem sei de quem tenho mais pena,do Tom que vai se casar com Camila ou do Zac, quando o pai sair do hospital.
    Estou amando a fic, é uma penas que acabará tão rápido, espero que esteja fazendo a escolha certa ;)
    Posta logo!!!!!
    Bjssss

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  2. Amei o capítulo!
    Concordo com a Nanda aqui em cima!
    Eu ia comentar antes, e ia ser um comentário melhor, mas quando eu estava digitando aconteceu alguma coisa e eu perdi o comentário :/
    Em fim..amei o capítulo, posta logoo!!
    Beijos!!
    ;)

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