sábado, 18 de outubro de 2014

Capítulo 6 - Parte 5

Olá a todos!
Aqui está o Capítulo 6 - Parte 5. Vou responder aos comentários.

Malu Piazon: Bem vinda! É verdade. As duas se detestam, mas existe uma razão para tudo isso que, por enquanto, é um mistério. Pode chamar Lili sim, eu também gosto muito dela.

Isa: Bem vinda! Obrigada pelo elogio. Espero te ver por aqui mais vezes e qualquer dúvida na história ou algo que queira sugerir, está à vontade :)

Amanda: Obrigada. Não fazia ideia. Eu também não sou fã dele mas respeito ele por tudo o que fez e que conseguiu alcançar.

Eu tive realmente alguns problemas na faculdade, familiares e mesmo da minha bipolaridade. O pior começou quando a minha madrasta teve um aborto. Comecei a ficar depressiva e acabei muitas vezes por esquecer dos meus medicamentos para o meu transtorno bipolar. Já se percebeu bem o que se passou de seguida! Na faculdade pouco ou nada estudava e até a minha relação com os meus familiares piorou.
Mas foi uma má fase e já passou.

Se a minha escrita começar a ficar um pouco dramática, não desesperem. Eu escrevia mesmo estando num mau momento e acho que até foram bons capítulos.

Para quem já não se lembra do que se passou no capítulo anterior, a Vanessa conheceu a Rachel Morris, a mãe da Camilla. Decorem do nome dela porque vai ser uma personagem importante.

Espero que gostem.

Anteriormente:
"- Eu? - Rachel Morris riu - Isso faria o meu pai, Daniel Morris, virar na sepultura. Disse a mim mesma que nunca colocaria os meus pés nessa mansão."


Vanessa ficou um pouco chocada com a franqueza rude de Rachel.
- Porquê?
- Eu discuti com ele. Disse que nunca colocaria os meus pés em Verona. Nunca mais. Se a minha filha não fosse a dona de Verona, eu não entraria na casa.
- Bem, o convite continua de pé. Venha me visitar quando quiser.
Quando Vanessa chegou em Verona, encontrou Sam à sua espera. Ele viera visitá-la sem avisar. Sam cumprimentou Vanessa com um sorriso, erguendo a sobrancelha ao reparar em suas roupas.
- Você está tão diferente.
- O que veio fazer aqui, Sam?
- Uma pequena visita de cortesia.
- Ótimo. Venha até à pensão para tomar um chá. Lá a gente conversa à vontade.
- Nessa, porque você não volta para Londres? Não está se aborrecendo por aqui? nunca vi um lugar tão parado com essa vila. Não consigo imaginar você vivendo como uma camponesa.
- Não fale tanta bobagem, Sam. - respondeu ela, tranquila - O que achou das obras? Os homens estão trabalhando bem, não?
- É, mas são muito lentos. Vai demorar meses até tudo terminar. Você agora faz obras de caridade, Nessa?
- Porque está tão sarcástico, Sam?
Ele pegou a pasta que havia trazido, abriu e explicou:
- Eu trouxe estes papéis para serem assinados por você. Se tivesse voltado para Londres poderia fazer isso lá mesmo.
- Tenho certeza de que as Empresas Foster vão continuar, esteja eu onde estiver.
- Claro que vão. Mas seria muito mais fácil para mim se você morasse mais perto.
Ela começou a preparar o chá, sentindo-se à vontade na cozinha. Ao se virar, Vanessa o viu sorrindo e perguntou o que achava de tão engraçado.
- Nunca imaginei você como uma dona de casa. - disse ele - Pensei que não soubesse cozinhar.
- Não acha que posso ser uma boa dona de casa?
- Pode sim, mas não a Vanessa que eu conheço.
- Todos nós mudamos, Sam.
Sam ficou sério por breves instantes.
- Mas não quero ver você mudar assim, Nessa.
- Lamento Sam, a gente não pode impedir as mudanças. Já se passou algum tempo da morte de Terrence. Tive tempo para me adaptar, para entender o que quero fazer na vida.
Quando Vanessa passou pela cadeira de Sam, ele a segurou pelo pulso. Puxou-a, e a fez sentar-se no seu colo.
- Nessa, amo você...esperei todo este tempo para dizer isso.
- Sam, por favor...
Ele tentou beijá-la na boca, mas ela virou a cabeça.
- Sam, não faça isso.
- Porque não? - ele estava com o orgulho ferido - Você não gosta de mim? Sempre foi tão gentil e atenciosa comigo. Eu só estava esperando até você esquecer Terrence. Esperando que me desse um sinal...
- Gosto muito de você, mas não posso amá-lo. Lamento se você espera mais do que isso. Eu nunca poderia lhe dar o que você quer.
- Você sabia dos meus sentimentos, Nessa.
- Eu suspeitava, mas não tinha certeza. Você nunca falou nada, por isso não pensei nisso.
- Existe outro homem na sua vida, é isso? - ele a segurou pelos ombros - Alguém que mora por aqui? Isso explicaria sua vontade estranha de morar no meio do mato. Quem você encontrou, Nessa? Algum homem forte e violento? Um homem completamente diferente de Terrence?
- Me largue, Sam!
De repente, Vanessa ficou com raiva, por causa das perguntas e da descrição sarcástica do homem que lembrava Zac.
- Não vou desistir. - reagiu ele, transtornado pelo ciúme.
Ela tentou se libertar, mas ele era forte demais. Abraçou-a brutalmente, imobilizou os seus braços e a beijou no pescoço. Depois subiu os lábios até beijá-la na boca, com uma violência espantosa. Vanessa nunca tinha imaginado que ele era capaz de querê-la tanto.
Quando Sam por fim a largou, Vanessa levantou-se de seu colo, indignada, afastando os cabelos do rosto com as mãos tremendo.
De repente, ela parou. Através da janela, Zac estava observando a cena. Ele trazia uma arma consigo e o rosto refletia toda a sua raiva.
Sem saber que estava sendo observado, Sam também se levantou, segurou a mão de Vanessa e começou a beijá-la.
- Desculpe, querida...Perdi a cabeça. Mas pelo menos agora você sabe como me sinto e...O que você está vendo? - ele se virou quando notou que ela olhava fixamente para a janela. Mas Zac já tinha se afastado - O que foi? - insistiu ele com Vanessa.
Ela recuou, olhando para o chão.
- Não foi nada, Sam. Desculpe. Não quero que você tenha esperanças, por isso vou ser cruelmente honesta: não o amo e não posso amar você. De certa maneira, eu gostaria de amá-lo. Mas sei que é impossível.
Ele ficou muito tempo em silêncio, abatido.
- Bem, agradeço pela honestidade. Mas não vou desistir. Um dia desses você pode mudar de ideia. Eu espero.
- Não espere, Sam. Por favor, não desperdice a sua vida assim.
- A vida é minha e farei dela o que quiser. - respondeu ele, chateado com ela.
- Vamos tomar o chá? - sugeriu ela, cabisbaixa - Depois você pode me explicar o que são esses documentos que trouxe, está bem?
- Está bem, Nessa.
- Eu vou ter que ir ao hospital logo à tarde.
- Porquê? Algum problema?
- A minha prima Camilla está no hospital. Ela tem piorado a cada dia que passa.
Sam ficou olhando para Vanessa, sério.
- Não vai dizer nada?
- Não sei o que diga, Nessa. As melhoras para ela.
Vanessa abanou a cabeça.
- O casamento dela com o Zac está a destruindo.
Sam continuou calado. Vanessa mudou de assunto.
- Onde vai dormir esta noite?
- Naquela hospedaria da vila.
- Vai jantar lá?
- Pedi um jantar para duas pessoas. Pensei que você gostaria de jantar fora, só para variar.
- Foi uma ideia ótima, Sam. Obrigada.
- Espere até provar a comida. Acho que se for carne, estará dura como uma sola de sapato.
Enquanto Sam explicava os negócios que o trouxeram até ali, mostrando os papéis e esclarecendo as dúvidas de Vanessa, eles tomaram o chá e comeram biscoitos. Depois, Vanessa assinou os papéis e ele guardou tudo na pasta.

Termina aqui essa parte do capítulo.
Haverá alguma coisa por contar sobre o passado da mãe da Camilla com Daniel Morris, o pai?!
Vocês esperavam por essa atitude do Sam? Achavam que ele gostava da Vanessa?

Não sei quando posto o próximo. Depende dos comentários.

Beijos.

1 comentário:

  1. Hey
    Ficou muito bom!
    Eu realmente pensei que o Zac ia atirar do Sam ou na Vanessa, ou nos dois. Kkk
    Tenho a sensação de que ele vai fazer uma 'visita' a ela quando estiver sozinha.
    Quero só ver no que vai dar a conversa com a Camilla no hospital.
    Eu sabia que o Sam gostava dela, mas não pensei que fosse ser violento quando recebesse a resposta..
    Enfim, posta logo.
    Beijos!

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