terça-feira, 28 de abril de 2015

Capítulo 8 - Parte 7

Olá Pessoal!
Obrigada pelos comentários.

Estela: Obrigada. Concordo, mas mesmo assim gostei dele. Quando falei à Sílvia que tinhas comentado, ela foi ao blog para ler o comentário. Acho que em breve ela vai comentar no teu blog. Como demoraste algum tempo a postar ela esqueceu algumas coisas da história.

Amanda: Obrigada. Achas? Pois, também eu achei e acabei por me enganar redondamente! Mas acredito que poderá existir alguém que consiga acertar este mistério.

Leitores, terão que esperar um pouco para descobrirem o verdadeiro mistério sobre a relação de Camilla com Zac, a Sílvia deu prioridade nesta parte do capítulo aos restantes personagens, que também têm um mistério por resolver.

Anteriormente:
"Não se atrevia a falar diretamente com ele sobre esse assunto. Agora ela sabia por que Camilla tinha guardado o diário na caixinha, num lugar onde Zac um dia o encontraria. Dessa maneira estranha, Camilla havia tentado falar a verdade sobre o passado."


O dia passou tranquilo. Liliane já estava dormindo quando Zac voltou para casa. Vanessa já tinha feito o jantar e Zac jantou assim que chegou a casa.
- Está tentando me impressionar? - Perguntou ele, dando uma mordida numa fatia de pão que ela mesma tinha feito no forno.
- Aprendi a fazer pão quando era criança. Camilla e eu tínhamos aulas com a nossa avó. Ela era uma ótima cozinheira e fazia questão que a gente aprendesse direito.
- Está ótimo. visitei a minha sogra. Ela vai bem, só se queixa do peso da perna engessada. O médico disse que ela poderá voltar para casa logo. Ele acha que ela já deve começar a andar. Encontrei o Joe na vila. Mandou lembranças. Ele me criticou por manter você aqui nesta época. Disse que em Verona você tem muito trabalho, precisa de preparar a festa de Ano Novo.
- Posso dar um jeito.
- Falei isso para ele, mas, pensando melhor, talvez seja bom você voltar para casa.
- Estou espantada com você, Zac!
- Joe Morris disse que sou bruto e egoísta...
- Bem, isso é verdade. Mas Liliane precisa de mim, você tinha razão...
- Você pode levá-la para Verona.
- Está falando sério?
- Estou. - Ele se levantou - Vamos lavar essa louca e dormir.
- Zac... - ela o segurou pelo braço - Por que você está me deixando levar Liliane?
- Pelo amor de Deus, não me toque! - exclamou ele com uma voz rouca, afastando-se e saindo da cozinha.
Vanessa ficou parada, com as pernas tremendo. Sentou-se e ficou olhando para a porta. Por que ele tinha dito aquilo? Será que já tinha lido o diário? Ou estaria apenas desabafando por causa das críticas de Joe Morris? Afinal, eles tinham sido amigos.
Ela lavou a louça sozinha. Quando a cozinha ficou arrumada e limpa, foi para a sala. Zac estava lá, sentado na frente da lareira acesa, olhando as chamas.
- Vou me deitar. - Murmurou ela, hesitante.
- Está bem. - Disse ele.
- Boa noite, Zac.
Ela trocou de roupa e se deitou, com a bolsa com água quente perto dela.
"O que aconteceu com Zac?" - Pensou ela - "Por que se comportava de uma maneira tão estranha?".

No dia seguinte, Joe foi visitar a namorada Selena a sua casa. A Demi lhe abriu a porta, como sempre. A Selena ainda não tinha acordado e Joe ficou falando com Demi na cozinha.
- Como vão as coisas com você? - Perguntou ele.
- Vão bem.
- Digo, com o Nick.
Demi encolheu os ombros.
- Não sei, Joe. Ele não gosta de mim e eu estou apaixonada por um idiota. É o que se passa.
Joe respirou fundo.
- Você sabe que eu estou aqui do seu lado, não sabe? Se quiser alguma coisa, pode me chamar.
Demi sorriu um pouco mas a tristeza estava ainda nos seus olhos.
- Obrigada.
- Sei que pode ser difícil estar do lado da Selena e ver quase todos os dias o Nick perto dela.
- É, é difícil mas é o meu trabalho. Além disso, agora o Nick conseguiu a amizade da Selena e tudo piorou.
- Eu entendo, Demi. Eu entendo. - Disse o Joe, se aproximando da enfermeira da namorada e a abraçando. Demi desabou nesse momento e chorou com a cabeça encostada no ombro de Joe.
- Calma, está tudo bem, Demi.
Demi ficou chorando baixinho enquanto abraçava Joe com força. Ela achava ser a maior vilã da história entre a Selena e o Nick e por momentos se sentia culpada por ter feito a Selena sofrer. O seu amor por Nick era quase obsessivo, o mesmo que Nick tinha por Selena.
Joe e Demi se afastaram calmamente e Joe tentou tirar as gotas de água que Demi tinha no seu rosto. Nesse momento, Demi tem uma atitude que encontra Joe de surpresa. Ela o beija...e ele corresponde. Foi um beijo inocente mas tudo se desmoronou quando ambos ouvem uma voz feminina.
- Obrigada. - Os dois olharam para a porta da cozinha. Selena os olhava com um ar sério.
Joe e Demi se afastaram com rapidez um do outro.
- Sel, não é o que você está pensando. - Se apressou a dizer Joe tentando se aproximar da namorada. Selena colocou a mão à frente, impedindo-o de se aproximar dela.
- Eu sei o que pensei, Joe. Não sou burra. Posso ser doente, mas não sou burra. Se fizer o favor de sair por aquela porta e nunca mais voltar, eu agradecia. - Disse ela, apontando para a porta.
- Sel, não é o que você... - Insistiu ele.
- Já ouvi, Joe! - Gritou a Selena - Vá embora! Acabou!
- Selena, não aconteceu nada. - Falou a Demi.
- Você cala a boca! - Exclamou a Selena, apontando um dedo para a Demi.
- Selena, por favor... - Joe se aproximou da namorada.
- Pára com isso, Joe! Pensei que você era diferente e tentei confiar em você mas você também me dececionou. Chega! Vá embora! Acabou tudo entre nós.
- Selena, eu te amo! - Falou ele.
- Vai embora! - Gritou a Selena, não querendo ouvir nada.
O Joe olhou para Demi, que estava encostada à parede branca da cozinha, e saiu do local. Apenas se ouviu um barulho da porta da casa se fechando. Selena se virou de costas para Demi e, nesse momento, ela chamou Selena.
- Selena, não era nada do que você estava pensando. - A ex namorada do Joe olhou para Demi.
- Cala essa boca, Demi. Sei que você é a maior traidora de todas. Nunca gostei de você. Enquanto namorei com o Nick, você andava tendo casos com ele. Eu vi vocês os dois fazendo amor nessa casa, no seu quarto lá em cima. Vi vocês fazendo amor aqui na cozinha. E esse dia é fácil relembrar porque não foi à muito tempo. Acha que eu sou cega? Acha que só por eu ser doente não sei das coisas?

Pronto.
Que discussão entre a Selena e a Demi! Como ficará isso?

Beijos.

sábado, 18 de abril de 2015

Capítulo 8 - Parte 6

Olá Pessoal!
Obrigada pelos comentários.

Anónima (C): Obrigada pelo comentário. Sim, a história vai terminar no Capítulo 10 com algumas partes. Eu também não queria que acabasse :( Vai haver outra com Zanessa mas eles não vão ser o casal principal, mas vai ter!
Realmente, seria de esperar que o Zac fosse filho da Rachel e não a Camilla.

Amanda: Obrigada pelo comentário. Fique confiante mas não se desiluda caso no final não aconteça o que espera.

Essa parte do capítulo vai ser o início do fim do mistério, tal como eu falei na Parte 5 do capítulo 8. (A imagem da Camilla já deu para perceber!).

Anteriormente:
"- Meu Deus - disse ele, rouco - Não sei se vou conseguir sair deste quarto.
- Zac... - murmurou ela, rouca também.
- Ah, durma bem! - disse ele, saindo e batendo com a porta."


Na manhã seguinte, Zac trouxe uma xícara de chá quente. Vanessa ainda dormia, com o corpo encolhido. Zac colocou a xícara ao lado da cama, agachou-se e passou o dedo devagarinho pelos lábios de Vanessa.
- Acorde branca de neve!
Vanessa não se mexeu. Apenas abriu os seus olhos calmamente. Ficou tensa, mas ele tranquilizou-a com um sorriso.
- Estou de saída. Preciso pagar os empregados das minhas outras casas. Volto à noite. Tem bastante carne na geladeira, mas acho que Liliane vai preferir arroz e legumes. Você sabe fazer arroz, não sabe?
- Farei tudo aquilo que for necessário. - respondeu ela tranquilamente.
- Pois é. Sempre somos capazes de fazer o necessário. Beba o chá antes que esfrie.
- E a sua sogra? Vai visitá-la hoje?
- Vou tentar, mas não sei se conseguirei chegar lá. Vamos ver se pára de nevar.
Vanessa continuou deitada.
- Bem, vou andando...
- Zac... - ela o chamou.
- Sim?
- Porque você é tão atencioso para a sua sogra? - a Vanessa ficou a olhar para ele, tímida. A pergunta era difícil de dizer.
- Ela foi como uma mãe para mim. Sempre me tratou bem, Vanessa. Desde o momento em que eu casei com a Camilla, a Rachel Morris sempre me tratou como se eu fosse seu filho. Tratou melhor a mim que à Camilla, que era a própria filha dela. A mãe não teve sorte com a filha que recebeu.
- Como assim?
- A Camilla é uma má pessoa, Vanessa. Só você e o Joe é que não sabem, mas eu entendo vocês. Vocês são primos dela, são família.
- Como assim, Zac? O que você sabe?
Ele respirou fundo.
- Você vai saber, mais cedo ou tarde. - e saiu do quarto, deixando a Vanessa pensativa.
Ela tomou um gole do chá quente e se vestiu. Divertiu-se preparando o café da manhã de Liliane na cozinha. Quando acabava, Liliane entrou, com o rosto feliz.
- Olá tia! Estou tão contente por estar aqui. Fiquei com medo de Taylor voltar.
- Sente-se e tome o café da manhã. - disse Vanessa, sem responder ao comentário da prima pequena.
Sentia um carinho imenso por Liliane. Ela era muito parecida com o pai. Talvez por isso fosse tão fácil amá-la. Jonathan já tinha deixado de ser um menino dependente e isso deixou Vanessa quase sem função. Ela havia procurado compensar isso reconstruindo Verona mas a mansão não tinha tirado a sua vontade de se dedicar a alguém.
Depois da refeição, Liliane brincou com um caderno de desenho enquanto Vanessa arrumava a casa. Após fazer o almoço, subiu para ajeitar as camas. Depois de hesitar, resolveu entrar no quarto de Zac. Mas ele já tinha feito a cama e o quarto estava limpo e em ordem. Ela sentia prazer em ficar ali no quarto de Zac. Examinou a sua imagem no espelho. Estava envergonhada. Será que tinha perdido todo o amor próprio? Estava imaginando como seria a vida se fosse sua esposa, partilhasse com ele o mesmo quarto, a mesma cama, e visse Liliane brincando. Ela decidiu se afastar desses pensamentos e fechou a porta. Parou na frente do quarto de Camilla, com receio. A presença dela ainda marcava aquele lugar. Vanessa não queria viver com a impressão de ser perseguida pelo espírito daquela mulher, mesmo a Camilla ainda estando viva. Na verdade, ela se sentia culpada por causa de Camilla. Sentia culpa porque amava o marido dela. E culpa porque Zac nunca tinha amado Camilla. Devagar, abriu a porta e olhou em redor. Tudo estava muito limpo, vazio e frio. A tristeza de Camilla parecia pairar no ar. Quantas horas infelizes a prima teria passado ali?
Abriu o guarda roupa. Algumas roupas de Camilla continuavam lá. As roupas que Camilla não tinha levado consigo. Onde estaria ela? Será que está bem? Já ia a fechar a porta do guarda roupa quando reconheceu uma caixinha sobre a prateleira. A caixa era vermelha, muito bonita. Tinha pertencido à mãe de Daniel Morris. Ela tinha ganho de presente. Vanessa lembrou-se de como gostava de brincar com aquela caixinha quando era criança, colocando as suas pulseiras e colares. Pegou a caixa. A tampa estava um pouco aberta. Vanessa a abriu, sem pensar, e encontrou um pequeno diário no interior. Com certeza era de Camilla. Porque razão ela não o levou consigo? Pelas datas marcadas, Vanessa descobriu, espantada, que as anotações correspondiam ao mesmo ano em que tinha casado com Terrence, o ano em que Camilla casara com Zac. Por que Camilla o havia guardado ali na caixa?
Curiosa, Vanessa abriu o diário. Camilla tinha ido embora, não ficaria magoada com ela. Aquelas páginas poderiam contar o que tinha acontecido realmente entre Camilla e Zac. Vanessa precisava descobrir se Camilla tinha dito a verdade, ou se Zac estava com a razão. Precisava saber isso!
Sentou na cama e começou a ler. O seu rosto ficava branco e os olhos se arregalavam enquanto ela tomava conhecimento do passado. Assim ela ficou conhecendo a verdadeira história daquela época decisiva.
Depois de ter lido tudo, Vanessa guardou o diário na caixa e levou-a para o quarto de Zac, colocando-a na mesinha-de-cabeceira, onde ele a encontraria facilmente. Então ele deduziria que ela havia lido o texto.
Não se atrevia a falar diretamente com ele sobre esse assunto. Agora ela sabia por que Camilla tinha guardado o diário na caixinha, num lugar onde Zac um dia o encontraria. Dessa maneira estranha, Camilla havia tentado falar a verdade sobre o passado.

Pronto.
O que acharam? Quanto a mim, eu acho esta parte do capítulo 8 um dos melhores, mesmo sem revelar ainda o mistério.
O que acham que será o segredo da Camilla? A verdade sobre o passado.

Beijos.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Capítulo 8 - Parte 5

Olá Pessoal!
Espero que tenham passado uma boa Páscoa.
Obrigada pelos comentários, meninas.

Anónima (C): A Sílvia agradece. Essa história é de Zanessa. Eles vão ter alguns mistérios por resolver e com alguma dificuldade vão-se reaproximar.

Amanda: Não tem problema. Quer dizer, na verdade tem partindo do momento em que só duas pessoas comentam em 70 seguidores (neste caso, 69 porque eu não posso comentar sendo da família). Quando uma de vocês duas não comenta, eu tenho que demorar para postar. Adorei o comentário! Foi uma boa ideia. A Rachel ser a mãe do Zac e não da Camilla. Não posso te revelar já a verdade mas como a história termina no capítulo 10 com algumas partes, não vai demorar muito tempo até ter o fim do mistério. O que eu posso dizer é que o mistério tem a ver com a Rachel.
Existe um passado estranho entre o Zac e a Vanessa o que faz com que a relação deles seja igualmente estranha. Os dois têm visões diferentes do que aconteceu no passado, logo a atitude que eles têm um com outro é difícil de se entender pelos leitores (eu também entendi isso enquanto lia).

Têm aqui a Parte 5 do Capítulo 8. A Sílvia pede dois comentários (como sempre). Apenas dois. Por favor, me ajudem a postar mais depressa. Se estiverem a gostar da história, comentem por favor. Se não também comentem para a Sílvia entender o problema e tentar mudar um pouco.
Um dos mistérios está prestes a ser descoberto.

Anteriormente:
"Sem responder, Vanessa foi para a cozinha ver o que podia fazer. Encontrou um pão, ervilhas, tomates e um empadão. Cozinhou os tomates e as ervilhas, esquentou o empadão e depois avisou Zac que o jantar estava pronto."


- Traga a comida para cá, mulher! - gritou ele, sem se mexer.
Indignada, Vanessa colocou a comida num prato e levou-a para Zac. Quando ela colocava o prato no colo dele, ele a encarou e sorriu. Aquele sorriso bastou para Vanessa ficar calma. Seu coração bateu com força, mas ela se conteve.
"Você é um idiota! Acha que vai me dominar desse jeito? Não tenho mais dezassete anos. Não pretendo ser a sua escrava!" - pensou ela.
- Bem, vou para casa agora. - disse ela.
- Você não pode descer com essa neve.
- Já desci na neve antes...
- De noite?
Ela olhou pela janela. Estava muito escuro.
- Sim. A neve vai iluminar o caminho.
- Que bobagem, mulher! - Zac deu uma gargalhada - Coma e fique quieta!
- Quer parar de dar ordens como se eu fosse uma empregada?
Ele terminou de jantar antes de responder.
- Agora me sinto melhor. Quero tomar café.
- Oh! - exclamou ela, indignada com a ousadia dele. Ainda assim, voltou à cozinha.
Quando acabou de fazer o café, levou para ele. Encontrou-o sentado na poltrona, de olhos fechados, aquecendo o corpo. A luz da chama iluminava o seu rosto, criando sombras, realçando a forma dos lábios.
- Minha sogra não poderá trabalhar por algum tempo. - disse ele - Vou precisar de ajuda. Não posso cuidar da mata e da casa ao mesmo tempo.
- Posso contratar alguém na vila. - sugeriu Vanessa.
- Você mesma fará o serviço. - falou ele como se desse uma ordem.
- Quem você pensa que é? - reagiu ela - Como ousa mandar em mim?!
- Liliane vai estranhar outra pessoa. - disse ele - Você sabe disso.
Vanessa ficou parada, olhando para uma chama. O que Zac dizia era verdade, sem dúvida. Ele riu, satisfeito.
- Você sabe fazer um bom café. - ergueu o olhar para Vanessa - Se quiser culpar alguém culpe a si mesma. Você se tornou amiga da Liliane. Agora ela não quer saber de outra pessoa.
Vanessa corou, sentindo-se contente com o que ouvia. Zac continuou.
- Você se agarra muito às pessoas. Depois vai subindo, prendendo-se nas outras pessoas. É um jeito inteligente de viver, mas às vezes você também tem que pagar pela sua inteligência. Agora volte para a cozinha e lave a loiça antes de dormir. Levantamos cedo nesta casa. Acordamos cedo e vamos deitar quando a noite chega.
- Você podia ter pedido para eu ficar com um pouco de educação. - protestou ela - Não precisava mandar desse jeito.
- Parece que você esqueceu o que falei antes. - disse ele, sorrindo irónico - Já pedi uma vez, mulher, nunca mais vou pedir. De agora em diante se alguém pedir, será você. Pode ficar aqui ou ir embora, como quiser. Você é uma mulher livre. Liliane precisa de você. A escolha é sua.
- Maldito! - falou ela.
Ele sorriu e mais uma vez o encanto do seu sorriso a cativou.
- Há muito tempo aprendi que alguns animais precisam ser domados com violência. Eles não obedecem e não respeitam se forem tratados com gentileza. Você é assim, Vanessa. Você só reage diante da violência.
- Eu devia ter dado um tiro em você, naquela altura. - disse ela, amarga.
Ele saiu da sala rindo alto. Ela ouviu o som dos passos subindo a escada. Cansada, arrumou a cozinha antes de apagar a luz e subir também. Zac apareceu no corredor.
- Você vai dormir no quarto de Camilla. Pode usar esta camisola dela.
- Não quero. - Vanessa estremeceu - Não posso usar o quarto do sótão?
- Deve estar muito frio lá em cima.
- Prefiro dormir lá.
- Vai congelar lá em cima. Bem, você é que sabe. Parece que também não quer a camisola de Camilla, não é? Espere um pouco. - Ele entrou num quarto e voltou, trazendo uma camisola vermelha de inverno com rendas. Sorriu malicioso - Taylor deixou esta camisola aqui. Encantadora, não é? Ela ficava bonita vestida com isto...
- Imagino. - respondeu ela, gélida e sentindo um ciúme doentio - Boa noite.
Ela desceu novamente e ela entrou no banheiro para escovar os dentes. Depois, subiu para o sótão e trocou de roupa, vestindo a camisola vermelha. A neve cobria o telhado e estava muito frio lá em cima. Vanessa apagou a luz e entrou na cama gelada. Não tinha como se aquecer, parecia que estava dormindo no meio da neve. De repente, alguém bateu na porta e a abriu. Zac apareceu.
- O que você quer? - ela perguntou, assustada.
- Eu trouxe um saco de água quente. - respondeu ele, tranquilo, entregando o saco de borracha quase fervendo.
Ela aceitou o presente e colocou-o nos pés da cama. Sentiu vergonha de ter pensado que ele queria outra coisa.
- Obrigada.
Ele continuou parado, olhando para ela. Vanessa sentiu o calor invadindo o seu corpo, apesar do frio e da neve.
- Meu Deus - disse ele, rouco - Não sei se vou conseguir sair deste quarto.
- Zac... - murmurou ela, rouca também.
- Ah, durma bem! - disse ele, saindo e batendo com a porta.

Mais um momento Zanessa! O que acharam?
Comecem a preparar-se para o desvendar de um dos mistérios. Está próximo!
A estadia da Vanessa em casa da mãe da Camilla vai ser o início do fim de um dos mistérios.

Beijos.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Boa Páscoa

Olá a todos!
Aqui é a Sílvia (A desaparecida. Tirei isso do título do capítulo que acabei de ler da Diana e faz sentido).

A Diana era para postar um capítulo hoje mas eu neguei para que ela fizesse isso porque só tive um comentário. Agradeço à Anónima (C) pelo comentário.
Mesmo estando triste com vocês decidi aparecer e vos desejar uma boa Páscoa.

Quando tiver um outro comentário, a Diana posta a próxima parte do capítulo.
Só peço dois comentários por capítulo, nada mais gente.
Será difícil pedir só dois comentários tendo 70 seguidores e um blog aberto desde 2012? Começo mesmo a pensar que vocês não gostam da história. Mas vou esperar pelo segundo comentário até que alguém me diga realmente o que está acontecendo para quase ninguém comentar.

Beijos, Boa Páscoa e me despeço por hoje (até não sei quando).